Sete de setembro volta ao Centro do Rio e tem governador em blindado anfíbio e público de várias cidades
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Sete de setembro volta ao Centro do Rio e tem governador em blindado anfíbio e público de várias cidades

 

Famílias levaram crianças para acompanhar desfile de forças de segurança e de estudantes

Depois de três anos, o desfile de 7 de setembro no Rio voltou ao seu local tradicional, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, onde foram montadas arquibancadas para receber o público. Uma chuva fina chegou a ameaçar tirar o brilho da parada militar, mas logo o sol apareceu, entre nuvens. Antes do início das apresentações, o governador Cláudio Castro atravessou a avenida num carro anfíbio, acenando para o público. Depois foi para o palanque das autoridades, que foi montado no Pantheon de Caxias, onde lhe foram prestadas honras militares.


Na área do desfile cívico-militar, foram distribuídos vários banheiros químicos, 40 deles junto às arquibancadas. O trânsito foi bloqueado em ruas próximas. A travessia da Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil, por exemplo, só podia ser feita pela passagem subterrânea do metrô.


Com capas e bandeiras do Brasil, público aguarda início do desfile na Avenida Presidente Vargas — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

No público, poucas pessoas vestiam verde e amarelo. Algumas bandeiras do Brasil, de diferentes tamanhos, se destacavam na multidão. Muita gente preferiu ficar junto às grades numa das pistas centrais, para ver de perto a passagem dos militares. Foi o caso da auxiliar de serviços gerais Roselane Marins, de 49 anos, moradora no Rio Comprido.

— Tenho um filho militar e venho todos os anos. Dessa vez não seria diferente — disse a mulher, que segurava uma bandeira do Brasil.

Algumas pessoas vieram de longe e tiveram de sair de casa mais cedo, como Leandro e Vanessa Santos, de 39 e 33 anos, respectivamente. O casal, que mora em Duque de Caxias, estava acompanhando das filhas Manuela, de 5, e Eduarda, de 20. A família saiu de casa às 6h40 e trouxe água e biscoito para enfrentar a maratona cívica.

— A gente costuma vir sempre e traz as meninas para incentivar nelas o amor pela pátria — disse Vanessa.

Já o casal Daniel, de 31, e Juliana Porter, de 28, veio de Queimados e saiu de casa às 7h20. Era a primeira vez que assistiam ao desfile na Presidente Vargas. Os dois fizeram questão de trazer o filho Rafael, de 3.

— É a primeira vez de todos, mas a minha maior expectativa é com relação à reação do Rafael. Espero que ele goste — afirmou o pai.

No ano passado, quando foram comemorados os 200 anos da Independência do Brasil, o desfile foi transferido para a orla de Copacabana, a pedido do então presidente da República Jair Bolsonaro. Em 2020 e 2021, a parada militar não foi realizada em razão da pandemia da Covid-19.


O evento começou por volta das 9h30 e conta com a participação das Polícias Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Administração Penitenciária e Guarda Municipal, além de várias escolas e entidades civis. Desfilam diversos blindados, viaturas, motocicletas e tropas a cavalo. Diferentes aeronaves realizarão a esperada exibição aérea.

As atividades foram abertas pelo acendimento da pira com o fogo simbólico da pátria, levada por atletas militares de alto rendimento, escoltados por motociclistas do 1º Batalhão de Polícia do Exército. Em seguida, o Hino da Independência foi entoado, acompanhado por uma salva de gala de 21 tiros. O desfile começou em seguida, com previsão de cerca de duas horas.






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